Com apoio de Pivetta, Neri Geller negocia ida para Republicanos

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Geller disse que seu legado no Estado de Mato Grosso fala mais alto do que eventuais ligações políticas

O ex-deputado federal e ex-ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Neri Geller, confirmou, em entrevista a imprensa, nesta quarta-feira (26.03), que está negociando sua filiação ao Republicanos, com o apoio do vice-governador Otaviano Pivetta. 

“Em relação à minha filiação ao Republicanos, realmente está bem encaminhada. Fui convidado pelo presidente do partido, Adilton Sachetti, e pelo Otaviano Pivetta. As coisas estão bem encaminhadas”, afirmou Geller.

“Em relação ao trabalho no governo do PT, fui ministro da Agricultura e talvez tenha sido o ministro que mais fez pela agricultura”, relatou Geller

Para ele, seu legado no Estado de Mato Grosso fala mais alto do que eventuais ligações políticas, sendo pautado por resultados concretos e pelo compromisso com o desenvolvimento estadual.

“A minha visão clara é trabalhar com foco em resultados. É isso”, afirmou, ao destacar sua trajetória de 25 anos de trabalho em favor de Mato Grosso. Ele mencionou marcos como a fundação da Aprosoja e a conquista de mais de 3 bilhões de reais em garantia de preços mínimos durante sua gestão como secretário de Política Agrícola, além de sua contribuição para a regulamentação do Código Florestal.

“O meu compromisso é com Mato Grosso, assim como foi em 2018, quando fui deputado federal”, declarou, reforçando sua atuação na política estadual.

Geller também descreveu sua atuação como pragmática e voltada ao centro político, ressaltando sua postura conciliatória, especialmente durante o governo Bolsonaro, em 2020, quando o ex-presidente enfrentou tensões políticas com o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. “Sou um deputado que sempre primou pelo diálogo e pela convergência. […] Não é porque é governo A ou B que vou deixar de defender os interesses do Estado”, finalizou.

Ao comentar a declaração do deputado Diego Guimarães — que sugeriu que Geller deveria reconhecer eventuais erros por ter defendido o governo do PT —, o ex-ministro citou projetos de destaque liderados por ele à frente da pasta e ressaltou também sua atuação próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando ainda exercia mandato como deputado federal.

Arielly Barth

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