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De acordo com o IBGE, no Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos

05/02/2027

Novos dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE mostram que país tem 580 mil estabelecimentos religiosos (de todos os tipos). Já o número de instituições de ensino é de 264 mil e de unidades de saúde, 248 mil.

O Brasil tem mais estabelecimentos religiosos do que o total somado de instituições de ensino e de saúde. É o que mostram os novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São, em média, 286 igrejas para cada 100 mil habitantes do país. Pela primeira vez, o IBGE mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do Brasil cadastrados durante a pesquisa. O Censo entende como estabelecimento religioso igrejas, templos, sinagogas e terreiros, por exemplo, de todas as religiões. • Estabelecimentos religiosos (igrejas, templos e outros): 579,7 mil - 286 para cada 100 mil habitantes • Estabelecimento de ensino (escolas, creches,universidades): 264,4 mil - 130 para cada 100 mil habitantes • Estabelecimento de saúde (hospitais, clínicas, pronto socorro): 247,5 mil - 122 para cada 100 mil habitantes

Estabelecimentos religiosos para cada 100 mil habitantes no país

Amapá • Igrejas/100 mil habitantes: 434 • Total de igrejas: 3.19 Pará • Igrejas/100 mil habitantes: 465 • Total de igrejas: 37.76 Roraima • Igrejas/100 mil habitantes: 338 • Total de igrejas: 2.15 Amazonas • Igrejas/100 mil habitantes: 485 • Total de igrejas: 19.13 Acre • Igrejas/100 mil habitantes: 554 • Total de igrejas: 4.6 Rondônia • Igrejas/100 mil habitantes: 485 • Total de igrejas: 7.67 Tocantins • Igrejas/100 mil habitantes: 341 • Total de igrejas: 5.15 Maranhão • Igrejas/100 mil habitantes: 374 • Total de igrejas: 25.37 Piauí • Igrejas/100 mil habitantes: 309 • Total de igrejas: 25.15 Bahia • Igrejas/100 mil habitantes: 374 • Total de igrejas: 52.94 Ceará • Igrejas/100 mil habitantes: 279 • Total de igrejas: 24.56 Sergipe • Igrejas/100 mil habitantes: 294 • Total de igrejas: 6.49 Alagoas • Igrejas/100 mil habitantes: 279 • Total de igrejas: 8.74 Pernambuco • Igrejas/100 mil habitantes: 275 • Total de igrejas: 24.93 Paraíba • Igrejas/100 mil habitantes: 341 • Total de igrejas: 13.54 Rio Grande do Norte • Igrejas/100 mil habitantes: 267 • Total de igrejas: 8.82 Mato Grosso • Igrejas/100 mil habitantes: 282 • Total de igrejas: 10.33 Goiás • Igrejas/100 mil habitantes: 269 • Total de igrejas: 18.97 Minas Gerais • Igrejas/100 mil habitantes: 289 • Total de igrejas: 59.28 Espírito Santo • Igrejas/100 mil habitantes: 409 • Total de igrejas: 15.69 Rio de Janeiro • Igrejas/100 mil habitantes: 344 • Total de igrejas: 55.22 Mato Grosso do Sul • Igrejas/100 mil habitantes: 296 • Total de igrejas: 8.16 São Paulo • Igrejas/100 mil habitantes: 189 • Total de igrejas: 83.94 Paraná • Igrejas/100 mil habitantes: 220 • Total de igrejas: 25.15 Santa Catarina • Igrejas/100 mil habitantes: 213 • Total de igrejas: 16.18 Rio Grande do Sul • Igrejas/100 mil habitantes: 241 • Total de igrejas: 26.3 Distrito Federal • Igrejas/100 mil habitantes: 193 • Total de igrejas: 5.43

Região Norte é a que concentra a maior relação entre o número de estabelecimentos religiosos e o total da população. Há 79.650 igrejas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, o que representa a média de 459 para cada 100 mil habitantes, quase o dobro do valor do Brasil como um todo. O Acre lidera a média nacional, com 554 igrejas para cada 100 mil habitantes, seguido de Roraima e Amazonas, ambos com 485 para cada 100 mil. Do lado oposto, a região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) é a que tem a menor relação entre o número de igrejas e a população, com 226 para cada 100 mil.

Demais tipos de endereço

A grande maioria dos endereços do Brasil é formada por domicílios particulares, ou seja, casas e apartamentos. Em segundo lugar, estão os estabelecimentos comerciais com "outras finalidades", como comércio, prédios culturais ou públicos. • Domicílios particulares (casas, apartamentos): 90,6 milhões • Estabelecimentos de outras finalidades (lojas, prédios públicos e culturais): 11,7 milhões • Estabelecimentos agropecuários: 4 milhões • Edificações em construção: 3,5 milhões • Domicílios coletivos (hotéis, presídios, pensões, asilos): 104,5 mil Segundo o IBGE, a maior precisão do levantamento pode ser uma ferramenta importante para o planejamento urbano e para a criação de políticas públicas específicas. É possível, por exemplo, mapear domicílios impactados for fenômenos ambientais como enchentes, deslizamentos, queimadas e secas. Ou fazer a contabilização de serviços oferecidos à população de acordo com a densidade demográfica. Divulgações anteriores As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que: • O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais; • O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros; • 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo; • O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas; • Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu. IBGE g1

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