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Maior parte das dívidas dos consumidores é com bancos, aponta CDL Cuiabá

20/07/2024

Levantamento do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) com base nos dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que pendências dos consumidores com segmentos de bancos e demais instituições financeiras (+6,4%), comunicação (+8,1%) e outras categorias (+14,4%) apresentaram alta no primeiro semestre de 2024. Já os setores de água e energia elétrica e pelo comércio registraram 27,5% e 1,9% de queda, respectivamente. O estudo indica ainda que a inadimplência retraiu 3% em Mato Grosso no primeiro semestre de 2024. Ao todo, 35.971 consumidores deixaram de ter contas atrasadas no comparativo com os seis primeiros meses do ano anterior. Ao todo, são mais de 1,1 milhão de devedores no estado. Embora o contingente de inadimplentes tenha caído na passagem de 2023 para 2024, o valor médio das dívidas apresentou alta superior a 11%, passando de R$ 4,6 mil para R$ 5,1 mil. Ainda segundo o estudo, quase metade (48,5%) dos devedores no estado tem entre 30 e 49 anos. Segundo o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam, o quantitativo de pessoas com contas em atraso teve em junho a sua quarta queda mensal consecutiva. Na visão do gestor, o cenário deixa uma perspectiva positiva para o segundo semestre de 2024, especialmente considerando o início de ano desafiador e instável. Os indicadores revelam que população tem evitado gastos desnecessários. Além disso, a geração de empregos em Mato Grosso vem crescendo. Isso é importante porque mais empregos formais significam menos pessoas na informalidade, um dos principais motivos da inadimplência. Na visão de Macagnam, outro fator decisivo para a retração do índice são as condições vantajosas oferecidas por parte do empresariado aos seus clientes com o objetivo de facilitar a regularização de despesas vencidas. Essas mudanças junto com as opções de negociação de dívidas mostram que, Mato Grosso está caminhando cada vez mais para reduzir a inadimplência e melhorar a saúde financeira de sua população. Continuar investindo nessas áreas pode trazer ainda mais estabilidade e crescimento econômico para o estado. Redação MT Econômico

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