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Atrito da oposição com Marcos Pereira, Lula tenta aproximação de evangélicos, avalia governista

04/06/2024

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos deputados enxergam no afastamento entre a oposição e o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) uma oportunidade de se aproximar dos evangélicos, segmento que tem forte rejeição a Lula. Ao defender a regulamentação das redes sociais, Pereira perdeu o apoio de parlamentares do PL para a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados. O Parlamento é o guardião da democracia, da segurança jurídica e do ambiente de negócios. Hoje, como primeiro vice-presidente da Câmara, sigo comprometido para que as propostas em apreciação possam ser aprovadas, como a regulamentação da inteligência artificial e das redes sociais, para combater fake news, disse Pereira em um evento em Nova York, em 14 de maio. A declaração gerou protesto de parlamentares da oposição. A deputada Julia Zanatta (PL-SC), por exemplo, disse que quem apoia o PL da Censura (ou projeto de lei das fake news) não pode ser presidente da Câmara. Em reserva, um parlamentar do núcleo duro do PT afirmou que o atrito favorece o governo. A avaliação do congressista é que o vínculo entre Marcos Pereira e a Igreja Universal seria estratégico para o Palácio do Planalto se conectar com o segmento evangélico. O governo ainda não decidiu quem apoiará para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL). A estratégia é aguardar que o deputado alagoano aponte um nome para que haja um apoio conjunto do Planalto e do presidente da Câmara. No entanto, as articulações entre os candidatos ocorrem nos bastidores. Além de Pereira, o deputado Antônio Brito (PSD-BA) também desperta a simpatia do governo. Questionado sobre a tentativa de aproximação do governo, o deputado Marco Feliciano (PL-RJ) afirmou que qualquer indicado pelo governo, mesmo sendo evangélico, sofrerá rejeição. Não posso falar por todos os evangélicos na Câmara dos Deputados, nem pela Frente Parlamentar Evangélica, mas acredito que qualquer um indicado ou apoiado pelo governo federal para assumir a presidência da Câmara não terá nosso apoio, disse Feliciano. Na avaliação do analista político Luan Sperandio, diretor do Ranking dos Políticos, a estratégia do governo, de tentar se aproximar do segmento e eventualmente apoiar a candidatura de Pereira à presidência da Câmara, é reflexo do resultado eleitoral de 2022, já que cerca de 30% do eleitorado brasileiro é evangélico. O governo deve decidir apoiar duas linha para a presidência da câmara, um nome direto do PT devera fazer frente e esta tudo adiantado que Lula e Marcos Pereira (Republicanos-SP) devem estar juntos para a eleição a presidência do congresso, Pereira trabalha muito nos bastidores com a mesmo alinhamento de seguimentos das matérias de interesse do governo, ele já se posicionou governista a Lula. O partido por sua maioria não apoia o presidente do Republicanos, a possibilidade do governador de São Paulo se afastar do Republicanos não mexe com Pereira, o mesmo nos bastidores já manifestou interesse na saída de Tarcísio devido sua aproximação com Bolsonaro e a base mais conservadora.

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